Começou a se interessar por molhar as plantas
e percebendo que só ficava ali pelo canteiro central
em poucas vezes que o direcionamos aos outros canteiros,
duas ou três, cinco, dez vezes talvez
(o que é um número bom, acredite!)
hoje ele já molha quase que todas as plantas da casa.
O problema mesmo é querer ficar de cueca.
Ele não pode ouvir um barulhinho de água
que a primeira providência é querer ficar nuelo.
Mas ele já tem melhorado e já já ele vai consegui realizar a tarefa vestido de forma conveniente,
conveniente para os outros, porque pra ele assim tá é bom demais!
Irmãozinhos |
Ele tem passado a interagir cada dia um pouco mais com a irmã. Já se olham mais, já procura pela ajuda dela, já tem as típicas briguinhas de irmão com ela, e em muito isso é puro mérito dela que está sempre por perto. As mordidas sumiram e agora fico muito mais tranquila quando preciso deixar ele em um brinquedo coletivo como a cama elástica ou outro brinquedo do tipo desses de parquinho.
Essa semana ele precisou se submeter a uma coleta de sangue
que seria feita em domicílio, e na última vez que precisou fazer foi um caos.
Ele é muito forte e foi preciso muita gente pra conseguir dominá-lo.
Dessa vez, quase um ano depois, minutos antes do pessoal do laboratório chegar começamos a dizer a ele que viria um pessoal tirar o sangue, que iria doer um pouquinho mas que seria rápido.
Nem dá pra imaginar minha satisfação com a reação dele.
Chorou, é claro, como qualquer criança, mas estava uns 200% mais tranquilo do que da última vez e em momentos em que eu lhe pedia calma, ele me olhava nos olhos e se acalmava mesmo.
Logo após o convite de retirada do culto |
É porque a maioria dos ditos evangélicos pensam que tudo se resolve na cara feia.
Mas saibam vocês que preconceito contra uma pessoa com deficiência é CRIME
e na próxima, se precisar, pra defender meus filhos
vou pra Delegacia, pro Ministério Público e vou mesmo, pode ser quem for a peça.
"Deficientes físicos e deficientes mentais muitas vezes são vítimas de preconceito e discriminação. Costumam não receber o mesmo tipo de tratamento e ter a liberdade de ir e vir prejudicada pelas más condições de vias de acesso público e privado. Todavia, além da existência desse tipo de relacionamento abalado por falta de preparo público e social, também há formas de discriminação mais graves, como o crime de ódio. O crime de ódio contra deficientes físicos ou mentais é de extrema gravidade e desumanidade. A Declaração Universal dos Direitos Humanos deixa claro que todas as pessoas devem ser tratadas fraternalmente, independente de deficiências." http://www.guiadedireitos.org/index.php?option=com_content&view=article&id=1040&Itemid=264